terça-feira, 22 de março de 2011

Gilson Kleina opta por permanecer na Ponte

Ex-treinador de Boavista e Duque de Caxias rejeita proposta do Fluminense


Dirigir um o atual campeão brasileiro, um time com craques como o argentino Dario Conca e o luso-brasileiro Deco e com Fred no ataque pode ser o sonho de muitos treinadores, mas não tem sido fácil para o Fluminense a busca de um técnico para assumir a equipe. Tudo porque, após a recusa dos principais nomes do mercado brasileiro, a diretoria anunciou o interesse em Abel Braga, que tem que cumprir contrato até maio nos Emirados Árabes, e os demais procurados não querem assumir a função interinamente.

Nesta segunda-feira foi a vez de Gilson Kleina rejeitar o Tricolor das Laranjeiras. Após dirigir Boavista e Duque de Caxias com sucesso no estado, o treinador está na Ponte Preta e faz boa campanha com o time de Campinas no Paulistão. Com 25 pontos em 14 jogos, a Macaca está na zona de classificação para as quartas-de-final. O Fluminense já havia anunciado um acerto com o treinador que, após conversas com a diretoria do clube campineiro, retrocedeu.

“Era um contrato de três meses. O valor financeiro, não tem como comparar. Mas vi todo o contexto. Alguém passou que eu já tinha decidido, mas não foi isso. Fui transparente e disse que ainda tinha uma conversa com a Ponte. Eu ia sair pela porta dos fundos, entrar em litígio. A minha consciência vale mais do que tudo. Minha carreira é curta, mas está sendo muito verdadeira, muito transparente. Foi a Ponte que me colocou em notoriedade”, reconheceu o treinador em entrevista à Rádio Central, de Campinas.

Naturalmente, a permanência de Gilson Kleina na Ponte Preta envolve mais que respeito à Macaca. As partes chegaram a um acordo e Kleina teve seu salário aumentado em 100% e, agora, receberá aproximadamente R$ 100 mil, com direito a bônus em caso de classificação para as semifinais do Paulistão.

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