terça-feira, 25 de outubro de 2011

Caso Gil: Rio Branco já se movimenta e Cano espera indenização

Rosão já acionou advogados e assim como Americano, aguarda comunicado da CBF 


Conforme o GuiaFut divulgou em agosto deste ano, dois clubes de Campos estão ansiosos por um comunicado da CBF para poder ganhar um alívio nos cofres. Americano e Rio Branco estão de olho na transferência do zagueiro Gil, do Cruzeiro, para o futebol francês.

Gil foi negociado na janela do último verão europeu com o Valenciennes, da Primeira Divisão Francesa, por aproximadamente 1,5 milhão de euros. Segundo o estatuto da Fifa, os clubes formadores têm direito a 5% do montante da negociação e aí, o Rosão de Guarus e o Cano entram na briga.

Jogador deixou o Cruzeiro e rumou à França


Segundo o presidente do Rio Branco, Edinho Rangel, o clube já está ciente que tem direito e um escritório de advocacia já foi contratado pelo time campista. "Já estamos com o processo em andamento e só estamos esperando um comunicado oficial da CBF para vermos ao quanto teremos direito", informou o mandatário.

Ao todo, quatro clubes são considerados formadores de Gil — pela lei, qualquer clube que o atleta tenha jogado até aos 23 anos, é considerado formador —, o Rio Branco de Campos, onde jogou até os juniores, o Americano onde se profissionalizou, além do Atlético-GO e do Cruzeiro, que jogou profissionalmente.

O presidente do Americano, César Gama, também comentou sobre o caso. "Nós temos direitos sim, mas não recebemos ainda. Parece que os franceses não depositaram o dinheiro. Mas estamos de olho quanto receberemos, mas sei que é um processo lento", finalizou.

Caso Jussiê
Essa não é a primeira vez em que o Cruzeiro se envolve em uma polêmica com relação a pagamento a clube formador, em Campos. No ano passado, os mineiros foram condenados a pagar mais de R$ 5 milhões ao Goytacaz, referente aos não pagamentos das transferências do atacante Jussiê.

Porém, nesta temporada, os clubes selaram um acordo e aparentemente, o problema resolvido. No ano passado, os mineiros tiveram as contas bloqueadas e foram impedidos de fazer transferências devido à dívida com o Goytacaz.

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