terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Clube colombiano cai em ano ruim para os Américas


Americas são rebaixados no Rio, em Minas, na Colômbia e no Peru


O ano que termina dia 31 não deve deixar saudades para a maior parte dos torcedores dos Américas. Último colocado do Campeonato Carioca e rebaixado para a Segunda Divisão pela segunda vez em quatro anos, o America do Rio de Janeiro terá que tentar o retorno à elite em 2012. O mesmo destino terá o América de Sergipe, que também acabou o Estadual como lanterninha. No Brasileirão, quem caiu foi o América Mineiro. Mas a uruca não é só brasileira. Neste sábado (19), na Colômbia, o América de Cáli foi rebaixado para a segunda divisão do futebol colombiano pela primeira vez na história.

Desespero toda conta de todos no América de Cáli

Depois de empatarem em 1 a 1 com o Patriotas em casa, Los Diablos foram derrotados por 4 a 3 nos pênaltis. Inconformada, a torcida invadiu o campo para agredir os atletas e houve confrontos no estádio e nas imediações de Cáli. Ao todo, houve 15 feridos e 62 pessoas foram presas.

Foto: EFE

A polícia colombiana teve trabalho para conter a fúria da torcida do América de Cáli
Um dos clubes mais tradicionais da Colômbia, o América de Cáli é o maior vencedor da história do campeonato local, com 13 conquistas. O clube também foi quatro vezes vice-campeão da Taça Libertadores da América.

Foto: Divulgação

Péssima camanha fez diretoria do America do México colocar todo o elenco à venda
Outro tradicional participante da importante competição continental, o América do México também vai mal das pernas. Terminou o Torneio Apertura na modestíssima 17ª posição, entre 18 participantes. A campanha, vergonhosa, fez a diretoria pedir desculpas à torcida e anunciar no site oficial a venda de todos os jogadores do elenco. Dias depois, o presidente do clube, Michel Bauer, pediu demissão.

No Peru, o América de Cochahuayco foi o penúltimo colocado do Torneio da Morte da Segunda Divisão e foi rebaixado, ao lado do Coronel Bolognesi, adversário do Flamengo na Taça Libertadores da América de 2008. 

Outros percalços

Ser americano em 2011 não foi fácil nem mesmo para quem não viu seu time ser rebaixado. De volta ao futebol profissional na Série C do Rio de Janeiro, o tradicional América de Três Rios fez boa campanha até a semifinal da competição. Nesta fase, três dos quatro clubes subiriam para a Segundona. Mas, depois de perder a vaga para a final nas cobranças de pênaltis para o Goytacaz, os rubros sucumbiram na disputa do terceiro lugar diante do Carapebus e terão que tentar o acesso novamente em 2012.

No Ceará, o torcida do América local se agitou: o clube chegou a se inscrever na disputa da Terceira Divisão e foi incluído na tabela da competição, mas desistiu de jogar por falta de verba. Em Pernambuco, o sufoco foi grande, mas a equipe escapou do rebaixamento na última rodada.


Sensação da fase classificatória do Campeonato Mineiro, o América de Teófilo Otoni impressionou. Mas, nas semifinais, foi humilhado pelo Cruzeiro, com 8 a 1 no jogo de ida e, na partida de volta, levou 5 a 1. Resultados históricos que condenaram ao esquecimento uma boa campanha. Classificado para o Campeonato Brasileiro da Série D, abriu mão da disputa e viu outro clube do estado levantar a taça: o Tupi, de Juiz de Fora.

Exceção e exemplo

O América de Natal foi um dos poucos Américas a se sair bem na temporada 2011. Terceiro colocado no Campeonato Brasileiro da Série C, o clube está de volta à Segundona, de onde saiu rebaixado em 2010. Uma boa demonstração de força que comprova: a recuperação não precisa demorar.

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