Com gol relâmpago, Flu estreia na Libertadores com vitória

Tricolores passaram sufoco e mesmo com nove, seguraram argentinos do Arsenal   


Em um jogo nervoso, violento e com muita emoção, o Fluminense derrotou o Arsenal de Sarandí, da Argentina, pela abertura da Taça Libertadores da América 2012, em duelo ocorrido no Engenhão, na noite desta terça (8). O Tricolor voltará a campo daqui um mês, contra o Boca Juniors, também da Argentina. O Arsenal, receberá o Zamora, da Venezuela, na última semana de fevereiro.

O rival era o mesmo da estreia da Libertadores de 2008, quando o Fluminense aplicou incríveis 6 a 0. E o início da partida fez parece que o feito se repetiria. Logo aos 2 minutos, Fred aproveitou falha de López e bateu de virada, no canto de Campestrini, abrindo o placar.

O gol relaxou o time carioca que parou de atacar. Com Leguizamón incomodando os zagueiros brasileiros, os argentino ensaiaram uma pressão, mas a pontaria era ruim e os chutes não tinham direção. A resposta Tricolor veio aos 24 minutos, com Wágner cobrando falta e obrigando o goleiro rival a voar na bola. Minutos mais tarde, Fred perdeu grande chance de frente para o gol.

A partir dos 35, os argentinos foram para cima. No primeiro lance, Leguizamón tocou livre da cabeça, mas a bola passou ao lado. No lance seguinte foi a vez de Carbonero aproveitar a falha na bola aérea do Fluminense e assustar Diego Cavalieri, com a bola raspando o travessão.

Na segunda etapa, o domínio do Arsenal continuava, com Leguizamón e Carbonero infernizando a vida do sistema defensivo do Fluminense. Aos 20, Leguiazamón passou a ser o garçom e cruzou na medida para Burdisso mandar para fora.

Aos 29 minutos, a partida começou a ficar com os ânimos acirrados. Após Fred e Burdisso trocaram empurrões, Carbonero derrubou Wágner, que irritado, tentou cobrar a falta rápida, mas claramente agrediu o rival. Na confusão, Nicolás Aguirre tomou as dores do companheiro e empurrou Wágner no chão. No fim da confusão, Aguirre e Wágner foram expulsos.

A partir daí, só deu Arsenal, mas atacando sem organização, a bola chutada ao gol, nunca assustava Diego Cavalieri. O Fluminense continuava abusando do nervosismo e tentava cavar faltas, ignoradas pela arbitragem.

Aos 44, a situação tricolor ficou pior, após Leandro Euzébio, de maneira covarde, dar um chute no rosto de Córdoba. O defensor acabou expulso, mas mesmo assim, o Arsenal não teve chance de buscar a igualdade e o jogo terminou com triunfo carioca.

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