sábado, 11 de agosto de 2012

Volta Redonda cobra dívida à prefeitura


Presidente do Tricolor de Aço é candidato a vice-prefeito


Em ano eleitoral, o Volta Redonda vive a efervescência  do ambiente político. O clube cobra da prefeitura uma dívida de quase R$ 300 mil.  Como o presidente Rogério Loureiro está de licença para disputar o cargo de vice-prefeito pelo PRP, na chapa de Zoinho (PR), contra Neto (PMDB), que tenta reeleição, o presidente em exercício, Joselito Magalhães, cita o incentivo aos jogos que o município recebe, como Flamengo e Náutico que jogam, neste sábado, dia 11, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2012. A partida acontece no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, com total apoio da prefeitura local.

“A mesma prefeitura que apoia e recebe, muito bem, os times da capital no Raulino de Oliveira, é a que deixa de honrar com os compromissos com o único clube do município”, reclamou o presidente em exercício do Voltaço, Joselito Magalhães.

Como maior patrocinadora do Volta Redonda Futebol Clube, a Prefeitura Municipal de Volta Redonda deve, atualmente, R$ 272 mil (R$ 72 mil referente a novembro e R$ 200 mil aos outros dois meses).
“A falta de compromisso da atual administração pública é de total repúdio e indignação por parte daqueles que torcem e amam o Voltaço. Isso parece pouco, mas para um clube que não dispõe de muitas receitas é um valor significativo”, completou o dirigente, mostrando indignação.

“Atrasar a verba do Voltaço, um time que representa a cidade, disputa todas as competições oficiais, mantém 200 jovens nas divisões de base e honra compromissos de gestões anteriores com o fisco é, sem dúvida, uma falta de respeito para com os cidadãos de Volta Redonda. Dizer que Volta Redonda é a ‘a cidade do esporte’ não condiz com as atitudes do atual prefeito”, reclamou.

Joselito ressaltou que acha importante receber os clubes da capital, mas não deixar de lado os compromissos com o clube e com o torcedor do Voltaço.

“Trazer Flamengo, Fluminense e apoiá-los, arcando com mordomias como buffet nos camarotes, feitos com o dinheiro público, mostra a indiferença e falta de compromisso cada vez maior com o Voltaço. Sem falar que, em muitas das vezes, esses clubes recebem altas cotas para jogar em Volta Redonda”, encerrou.

Além do atraso na subvenção, o atual prefeito havia garantido o aumento mensal na verba do clube, caso o Voltaço disputasse a Série D, o que, de acordo com o clube, não aconteceu.

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